Esse já é um exercício para ouvirmos alguns dos medos que moram por trás da parede. À frente dela está o material do consciente e por trás tudo o que evitamos encarar, como sentimentos desagradáveis, medos, defeitos, crenças defeituosas... um mundo de ilusões. A pergunta "quem" pode nos dar uma dica a respeito da nossa identificação, "com que aspecto estou identificada(o)?" Normalmente, quando a parede está ativa, estamos identificados com o ego/mente. O ego/mente tem muito medo de viver o agora, o novo, de se entregar ao desconhecido. Mas isso a gente já sabe e por que a parede ainda existe?
É que mesmo nós, que procuramos nos conhecer, que empreendemos uma jornada espiritual, usamos a verdade para finalidades egoístas, porque são muitas camadas de imperfeição encobrindo o real, se fazendo passar pelo real. Quando nos falta presença, nos tornamos presas fáceis de novas versões das mesmas armadilhas. As versões vão se sutilizando e enrijecendo ainda mais a parede, caso nos falte boa vontade para ir sempre um pouco mais fundo, encarando o que está em nós, sem reservas, com compaixão e honestidade. Ou seja, que nosso consciente confie em olhar para o que está no inconsciente, reduzindo a nada essa separação que toma forma de parede. A parede impede o fluxo da energia vital, nos enfraquece, ocupa espaço, sufocando a vida. A palestra da vez é a Pw 047 - A parede interior. Sugiro a leitura para que novos insights possam acontecer diretamente a você, lhe auxiliando na etapa do caminho em que está agora!