quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Transformação em curso

A vida se desenrola. Independente da nossa vontade, o sangue circula, os sistemas endócrino, respiratório, nervoso, linfático funcionam (bem ou mal) e a vida acontece. Independente da nossa vontade os filhos crescem, aprendem não só o que você está disposto a ensinar. Independente da nossa vontade nosso coração continua a pulsar. É isso. Muita vida acontece sem que estejamos no controle. E essa constatação nos possibilita uma grande sensação de liberdade, mesmo que para a mente pareça uma grande ameaça.

imagem do google

Uma das Bênçãos que a meditação proporciona é a ampliação dessa percepção. Em algumas palestras o Guia do Pathwork esclarece que tudo já existe no plano espiritual e cabe a nós apenas sintonizar com a frequência que queremos manifestar. A palestra Pw 010 - "Realidade: Imagem projetada" trata do tema de forma bem interessante. A vida é. A transformação está em curso, a transformação da consciência que já está conseguindo vislumbrar a verdade por trás das aparências. A verdade da perfeição que não conseguimos alcançar com a mente. Então meu convite é vamos perceber a vida, apreciar o viver, confiar nos processos involuntários que estão em curso e direcionar nossa vontade para o que importa: o despertar da consciência.

Indico a leitura da palestra nº 010 do Pathwork citada acima. Você pode baixar gratuitamente no http://www.pathworkbahia.com.br/palestras








sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Sentimento, entrega, pulsar

Sentir os sentimentos é dar passagem à vida. Pulsar com a vida, ou simplesmente pulsar. Muitas vezes bloqueamos os sentimentos, como forma de proteção. Há sentimentos desagradáveis de serem sentidos como frustração, insegurança, impotência, culpa, medo, autodepreciação, ódio, raiva, desprezo, desesperança, mágoa, tristeza... e muitos outros. E há uma tendência, talvez automática, de rejeitarmos sentimentos ruins, enquanto ao mesmo tempo tentamos manter os bons sentimentos. O que estamos fazendo? Estamos tentando controlar ou manipular o fluxo. O erro básico da premissa que nos leva a automatizar esse comportamento é a identificação com a temporalidade, com o que passa e não com o que observa.


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A chave do exercício da observação é a desidentificação com o transitório, é a percepção do Ser "por trás" de tudo que ele vive. Nós somos além do que o que sentimos, além do que o que pensamos, além do que o fazemos, além do que o que construímos, além do que o que acreditamos. O entrave para a percepção desse além é o medo da entrega. Talvez o medo da própria observação, de ver aspectos que estavam tão ocultos que parecem espectros. Sentir é pulsar, no pulsar não há julgamentos, as correntes seguem seu caminho e se tornam mais limpas no próprio fluxo. O que mais fere a alma é bloquear, estagnar, reter, se fechar, se furtar à vida como ela é.