terça-feira, 13 de junho de 2017

O papel da repetição no caminho espiritual

Há informações que já recebi de diversas fontes e mais de uma vez, e no entanto, mesmo que tenham feito sentido para mim, desde o início, percebo que muitas ainda não surtiram o efeito possível em minha realidade, ou seja, ainda não foram processadas em níveis profundos. Então, ontem em uma caminhada me dei conta do papel das repetições. E recebi uma inspiração bem libertadora relacionada a essa questão das repetições e de uma específica, que compõe um dos passos para a liberdade no caminho da investigação pessoal. Como assim?


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Identificação! Você já teve contato com alguma reflexão sobre a identificação? O Pathwork aborda esse tema em diversas palestras. O fato é que eu já havia tido a oportunidade de refletir sobre a questão da identificação algumas vezes, inclusive nos vídeos dos "Satsags" de Mooji, que são muito libertadores, mas ontem sinto que fui tocada por uma luz da Sabedoria e alguns aspectos se tornaram mais claros e objetivos.
O papel mais efetivo da observação é a desidentificação com o ego/mente, avançando para a identificação com o ser - o eu espiritual. (Pw 195 - Identificação com o Eu Espiritual para...)


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No início do exercício da observação, a gente julga muito. O julgamento é uma das atividades mais prazerosas da mente. O ego/mente se vê numa posição de superioridade ao emitir juízo de valor. O observador não vem da mente, vem da consciência. Então, é fundamental perceber os julgamentos, perceber-se julgando, essa é um dica preciosa para reconhecermos a real natureza da observação. Quem está julgando? De onde vem o julgamento? A partir da ativação do observador, a consciência é ativada e essa atividade da consciência é que ajuda a gente a se desidentificar do ego/mente, com toda sua estrutura de crenças e imagens. É um processo natural, que vai se revelando ao longo da caminhada. 


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Por incrível que pareça, estamos aprisionados em nosso ego/mente. A ideia que a doutrina espírita nos traz do ciclo de encarnações, por mais que eu entendesse a lógica, sempre me questionei o que determina a possível perpetuação desse ciclo?! Então, encontrei nos ensinamentos de Mooji, que me serve como uma síntese mais direta do Pathwork, que na verdade é o aprisionamento ao fenômeno, é nossa fascinação pelo sentido de individualidade que pode estar perpetuando toda a ilusão que vivemos como realidade. ( Pw 010 - "REALIDADE- Imagem projetada").


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O fato é que muitos de nós já está pronto para viver a partir do Ser, da Consciência. E basta um click para que esse reconhecimento seja alcançado, no entanto o apego à ideia de criar sua vida de forma abundante, fluida, expressando seus dons da forma mais significativa possível parece ser, muitas vezes, mais atraente do que conhecer a verdade por trás da ideia.