terça-feira, 18 de outubro de 2016

Mudança à vista!!!!

Há formas de funcionar e tudo bem que seja assim desde que você saiba disso e não esteja apenas emitindo respostas condicionadas a padrões mentais, ou pelo menos que esteja consciente de que está fazendo exatamente isso. Estou agora, neste exato momento, revoltada. Incomodada com a atitude de pessoas que se acomodam diante da possibilidade de realizar suas tarefas, da retração perante um desafio, de um recolhimento para um chamado da vida. Então, vou aproveitar e fazer o passo a passo do que aprendi, através do Pathwork, para usar o aqui e agora como exemplo vivo do autoconhecimento.



Primeiro passo: olhar para isso que me incomodou nos outros como sendo meu também. Então me pergunto: onde está essa acomodação em mim? onde está essa retração e recolhimentos? humm, sim, já identifiquei e estou respirando. Quero disponibilizar essa dica: você não é obrigada (o) a partilhar nada, você faz isso quando quiser e para quem quiser, mas nunca deixe de querer saber a verdade para si mesmo. Então, o respirar ajuda a abrir espaço para essa verdade que pode ser incômoda no momento. Estou respirando. Quanto mais específico a gente é, melhor. Estou tentando identificar bem especificamente em que circunstâncias isso está acontecendo comigo. Tudo bem, acho que já identifiquei, respiro e relaxo.




Agora é o seguinte: você vai saber qual é o melhor próximo passo. Se o sentimento de revolta dentro de você acalmou, continue respirando e se observando, você vai alcançar outras paisagens. Se você ainda está agitado pergunte: "o que é mais que você quer me dizer?", e escreva o que sair... mesmo que ainda esteja direcionado a outras pessoas... esvazie no papel até que possa se voltar para si, para seu interior. E saiba que está tudo bem.  No meu caso já estou bem relaxada, não que tenha sido agradável perceber onde estou paralisada, há um medo que me impedia até de reconhecer o próprio medo. Mas respirar aceitando esse aspecto de acomodação e retração em mim, me permitiu ampliar meu espaço interior. E estar escrevendo isso aqui, no exato momento em que estou vivenciando o processo, me permitiu levar vida e claridade a essa área obscura. Gratidão! Ah sabe porque comecei falando da questão de forma de funcionar, é que percebi que muitas vezes a revolta funciona para mim como um impulso para mudar algo que já está ultrapassado. #mudançaÀvista!!!







quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Transformação em curso

A vida se desenrola. Independente da nossa vontade, o sangue circula, os sistemas endócrino, respiratório, nervoso, linfático funcionam (bem ou mal) e a vida acontece. Independente da nossa vontade os filhos crescem, aprendem não só o que você está disposto a ensinar. Independente da nossa vontade nosso coração continua a pulsar. É isso. Muita vida acontece sem que estejamos no controle. E essa constatação nos possibilita uma grande sensação de liberdade, mesmo que para a mente pareça uma grande ameaça.

imagem do google

Uma das Bênçãos que a meditação proporciona é a ampliação dessa percepção. Em algumas palestras o Guia do Pathwork esclarece que tudo já existe no plano espiritual e cabe a nós apenas sintonizar com a frequência que queremos manifestar. A palestra Pw 010 - "Realidade: Imagem projetada" trata do tema de forma bem interessante. A vida é. A transformação está em curso, a transformação da consciência que já está conseguindo vislumbrar a verdade por trás das aparências. A verdade da perfeição que não conseguimos alcançar com a mente. Então meu convite é vamos perceber a vida, apreciar o viver, confiar nos processos involuntários que estão em curso e direcionar nossa vontade para o que importa: o despertar da consciência.

Indico a leitura da palestra nº 010 do Pathwork citada acima. Você pode baixar gratuitamente no http://www.pathworkbahia.com.br/palestras








sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Sentimento, entrega, pulsar

Sentir os sentimentos é dar passagem à vida. Pulsar com a vida, ou simplesmente pulsar. Muitas vezes bloqueamos os sentimentos, como forma de proteção. Há sentimentos desagradáveis de serem sentidos como frustração, insegurança, impotência, culpa, medo, autodepreciação, ódio, raiva, desprezo, desesperança, mágoa, tristeza... e muitos outros. E há uma tendência, talvez automática, de rejeitarmos sentimentos ruins, enquanto ao mesmo tempo tentamos manter os bons sentimentos. O que estamos fazendo? Estamos tentando controlar ou manipular o fluxo. O erro básico da premissa que nos leva a automatizar esse comportamento é a identificação com a temporalidade, com o que passa e não com o que observa.


imagem do google


A chave do exercício da observação é a desidentificação com o transitório, é a percepção do Ser "por trás" de tudo que ele vive. Nós somos além do que o que sentimos, além do que o que pensamos, além do que o fazemos, além do que o que construímos, além do que o que acreditamos. O entrave para a percepção desse além é o medo da entrega. Talvez o medo da própria observação, de ver aspectos que estavam tão ocultos que parecem espectros. Sentir é pulsar, no pulsar não há julgamentos, as correntes seguem seu caminho e se tornam mais limpas no próprio fluxo. O que mais fere a alma é bloquear, estagnar, reter, se fechar, se furtar à vida como ela é.






quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Para que tudo isso?

Estive num evento recentemente, em que depois da experiência que vivenciamos, uma pessoa perguntou "e para que tudo isso?"
Achei interessante a pergunta. Senti que vinha também de algum lugar em mim: "E para que tudo isso?" Para que trilhar um Caminho Espiritual? Para que se conhecer? Para que tantos cursos, leituras, meditações, vivências, experiências?
Eu estava muito calma e simplesmente deixei a pergunta existir.



Imagens do google


Quem estava "calma"? Percebo que meu ego descansava no Ser. O observador ativo faz com que você comece a perceber com o que está identificado. Muitas vezes quando falamos "senti isso", ou "pensei aquilo", não estamos muito atentos a quem é o eu por traz da ação. O observador nos ajuda a diferenciar os diversos aspectos em nós. Talvez no intuito de facilitar o nosso entendimento sobre essas questões o Pathwork proponha conhecermos nossos diversos eus: Eu Inferior, Eu Superior, Máscara. E o que mesmo isso tem a ver com a pergunta "e para que tudo isso"?



Imagens do google

A questão é que a depender de onde eu ouça a pergunta, posso ter inúmeras respostas para ela. Podem ser respostas falsas ou verdadeiras. A reflexão do momento é que não ter resposta alguma pode nos incomodar tanto que facilmente podemos entrar numa obstinação para encontrar uma resposta, talvez até qualquer resposta. Então, o que foi posto em movimento? De onde está vindo esse anseio? O que você não está aceitando? Contra o que está brigando? Quem está brigando com quem? O Pathwork nos mostra muitas contradições na vida. Não há uma regra rígida generalista para todas as coisas. A mente, que quer ser a "dona do pedaço" muitas vezes nos escraviza no "ter que saber", "ter que entender" e "ter que ter respostas". Enquanto em alguns momentos a busca por um entendimento é uma chave real que nos move ao encontro da Verdade, em muitos outros momentos é a cilada que nos afasta da porta que já podemos abrir, por já estarmos com a chave correspondente em mãos.


                                      
                                                            Imagens do google

Poder observar a experiência, desidentificado do experimentador, é uma das ferramentas mais efetivas que o Pathwork me proporcionou. As necessidades que reconheço do meu ser (se é que posso chamar de necessidades), são bem diferentes das necessidades do meu ego, e tudo bem, viver essas diferentes dimensões de saber, ser e fazer. Hoje, depois de passados 05 (cinco) dias do evento é que me veio a resposta. Confiar e me entregar ao Absoluto Amor que nos une a todos e não está "ainda?! (não sei se algum dia estará)" ao alcance de entendimento do meu ego-mente, é o meu "Para quê?" Qual o seu "Para quê?" Para que mesmo você leu essa postagem? Seja bem vindo!!!








quarta-feira, 29 de junho de 2016

A dor desnecessária

Infelizmente vivemos algumas dores desnecessárias. Claro que se ela aconteceu, ou ainda acontece, é porque a gente ainda não aprendeu o suficiente com ela, para transcendê-la. No entanto, continuo a afirmar que esse tipo de dor a que me refiro é desnecessária, porque essa dor só existe por continuarmos resistindo ao aprendizado ou à entrega. A lei é simples e está a nosso favor, mas a gente teima muitas vezes, antes de nos render ao que é.


Vou ajudá-lo a reconhecer em alguma experiência sua, a dor a que me refiro: "já percebi que quando bebo café em demasia, fico mal do estômago, mas continuo exagerando no cafezinho por força do hábito e do prazer momentâneo que sinto, desta forma não preservo meu organismo daquele mal estar." Assim acontece também com algumas das nossas dores emocionais. Tem situações que a gente já sabe que só reforçam nossa separatividade interna, mesmo assim teimamos em repeti-las. São dores, muitas vezes já conhecidas, mas que nos trazem algum "prazer" temporário e acaba funcionando como um vício em nosso sistema.





E como posso então me livrar dessa dor desnecessária em que me viciei?- Autoconhecimento. Posso ser repetitiva, mas é o conhecimento de si mesmo, das suas fraquezas, dos seus defeitos, dos seus apegos, de tudo o que você quer negar em si, que lhe oferece um dos caminhos mais efetivos de encontro consigo mesmo e com a verdade.  A consciência dos seus limites, revelam o que há de ilimitado por trás das aparências. A consciência dos erros, revelam o que há de perfeição por trás do que a natureza humana falha, esconde.





Meu convite para a gente hoje é: abra mão do seu orgulho! Experimente se reconhecer vulnerável, antes que a dor cresça proporcionalmente à sua resistência em vivê-la e aceitá-la. Pode ser que ela fique muito grande a ponto de você se render por achar que não tem opção! Não precisa ser assim! Às vezes fico muito sentida em testemunhar o alto nível de crueldade que ainda praticamos uns com os outros e consigo mesmo. O prazer que essas dores viciantes nos proporciona é muito, muito, infinitamente menor do que a Vida tem para nos dar! Confiemos na Vida, em Deus no Amor! Deixemos que essa confiança cresça em nós na mesma medida da nossa honestidade, e da nossa integridade. Assim seja! Amém!





quarta-feira, 6 de abril de 2016

Ciclo de confiança



Que tal iniciar um trabalho com a confiança hoje?
Vamos refletir sobre um ciclo de confiança?
A entrega acontece quando há confiança. O desapego também é facilitado quando a confiança está presente. A confiança é um fator fundamental no processo de despertamento da consciência. Confiar na vida, em Deus, na natureza, no cosmo ou em si mesmo, facilita a caminhada de autodescoberta, autoconhecimento e autotransformação. E quais são os riscos da confiança? Confiança cega? Como saber em que não confiar? Como discriminar quem merece confiança ou não?


Todo trabalho, inclusive o trabalho pessoal de desenvolvimento, solicita da gente, algum nível de compromisso. O resultado que você alcança está diretamente vinculado ao seu nível de compromisso com sua tarefa. Como facilitadora penso em ferramentas para estimular a caminhada, a reflexão e inspirar o novo. Vibro em confiança, cura e amor e me comprometo com meu ser facilitador, dentro dos meus limites. Também me comprometo a estar atenta aos meus passos e escolhas. Esse processo não é mágico, quer dizer... no fundo é tipo "encantador", como a vida é "encantada", e você descobre isso, à medida que vai se entregando mais a viver o agora, a confiar no Divino, a saber o que é presença, a se sentir livre para ser quem é!




Proponho algumas tarefas:

Tarefa 1 - Vamos listar todos os nosso defeitos, todas as características que fazem com que não nos sintamos pessoas confiáveis.

Tarefa 2 - Agora grifamos os defeitos que são "inadmissíveis" em nossa opinião.

Tarefa 3 - Sinalizamos com um grifo diferente os defeitos que mesmo reconhecendo que são defeitos, achamos que são importantes para a gente, para nossas defesas talvez.

Dicas: Registre tudo o que sentir e pensar durante o processo da tarefa. Respire qualquer dificuldade ou resistência que apareça e siga em frente. Não se permita paralisar, mas se isso acontecer, registre a permissão... isso já vai reduzir a força dela sobre você.

Indico a leitura da palestra nº039 do Pathwork - Descobrindo imagens, você pode baixar gratuitamente no http://www.pathworkbahia.com.br/palestras.




quarta-feira, 9 de março de 2016

Respiração, vazio, silêncio - Onde está o Ser Interior?

Há muitas leituras sobre a importância da meditação. O que considero o ponto-chave é o estado de paz possível de ser atingido para o contato com o Ser Interior. Além da meditação, há também muitas leituras que indicam a respiração como caminho para esse contato. O foco é estar atento à respiração, estimulando a consciência no momento presente, para se permitir relaxar a mente e estabelecer essa conexão. Por favor, não queiram respostas prontas às perguntas que faço. Quando pergunto, me abro também para conhecer o que pode ser um caminho para mim. Mas, apesar de estarmos todos juntos na mesma jornada, os passos são pessoais. Quando pergunto quero desarticular pensamentos prontos, crenças que parecem receitas de bolo... quero desarticular o botão automático da minha mente. E então, "Onde está o Ser Interior?"




Na linguagem do Pathwork, o Ser Interior, talvez seja o Eu Superior ou Centelha Divina, que seria a área mais profunda do ser humano...
Outros caminhos espirituais chamam de Estado de Ser, Estado de Unidade. O fato é que muitos de nós que seguimos um caminho espiritual, que procuramos conhecer a Deus, procuramos nos conhecer, buscamos um sentindo maior para a existência, nos deparamos com muitos questionamentos e às vezes até nos perdemos, querendo saber: como chegar lá? onde é lá? onde fica meu eu interior? 
Tenho aprendido que "o lá", na verdade é "aqui", é estar presente, consciente do agora. É a mente viciada que nos transporta para velhas ideias de que o humano é muito distante do Divino. Que há vidas e vidas ainda por vir, até que alcancemos a Verdade. E isso pode realmente acontecer, se acreditarmos assim e continuarmos alimentando ilusões, permanecendo enredados, prisioneiros das amarras de nossos padrões mentais doentios, ignorantes e falidos.




Meditar e silenciar a mente, muitas vezes e para muitos de nós, não é uma tarefa fácil. Por que? Porque ainda há um domínio muito grande da atividade mental sobre nós. Encontrei uma forma que considero mais alcançável de libertação deste domínio, que foi o exercício da observação que o Pathwork nos ensina, aliado ao foco no momento presente. Então, esteja fazendo o que for... estou ali, me observando... O que começa a acontecer? Amplio a percepção do "eu" e vejo que não sou apenas aquele que sentiu, falou, reagiu, caiu fora de uma discussão, partiu pra guerra, enfiou a cara no buraco do avestruz, ou se submeteu obedientemente a alguma circunstância. Sou a que observou também, que estava ali, testemunhando minhas escolhas. Esse já é outro nível de consciência. A consciência é muito mais do que a mente, mas a mente faz a gente acreditar que ela é a própria consciência. E para acessar o potencial da consciência é preciso entrar mesmo num estado de abertura para o novo, num vazio que é um dos maiores temores da mente.

Usei essa imagem de um site, cujo artigo sobre um estudo das funções cerebrais automáticas, me interessou. Segue abaixo.

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=piloto-automatico-cerebro&id=9462




quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

A Parede interior

Vamos abordar hoje "A Parede interior". A palestra Pw nº 047 traz a afirmação: "sempre que o consciente está separado das emoções, opiniões, pensamentos, conclusões, desejos inconscientes, etc. podemos ver uma parede na alma humana - uma parede divisória que separa o consciente do inconsciente." Os elementos que causam separação em nós, nos traz sofrimento e normalmente são sinônimos de ignorância, resistência e reações automáticas. Trago esse tema para refletirmos sobre o quanto já conhecemos ou não sobre a nossa própria parede e o quanto ainda fazemos uso dela para adiar nosso encontro com o que é real e divino em nós, ainda acreditando estarmos nos defendo.




Alguns questionamentos para a reflexão: "quem precisa se defender?" "defender contra o que?" "o que pode acontecer, caso eu não me defenda?"
Esse já é um exercício para ouvirmos alguns dos medos que moram por trás da parede. À frente dela está o material do consciente e por trás tudo o que evitamos encarar, como sentimentos desagradáveis, medos, defeitos, crenças defeituosas... um mundo de ilusões. A pergunta "quem" pode nos dar uma dica a respeito da nossa identificação, "com que aspecto estou identificada(o)?" Normalmente, quando a parede está ativa, estamos identificados com o ego/mente. O ego/mente tem muito medo de viver o agora, o novo, de se entregar ao desconhecido. Mas isso a gente já sabe e por que a parede ainda existe?


É que mesmo nós, que procuramos nos conhecer, que empreendemos uma jornada espiritual, usamos a verdade para finalidades egoístas, porque são muitas camadas de imperfeição encobrindo o real, se fazendo passar pelo real. Quando nos falta presença, nos tornamos presas fáceis de novas versões das mesmas armadilhas. As versões vão se sutilizando e enrijecendo ainda mais a parede, caso nos falte boa vontade para ir sempre um pouco mais fundo, encarando o que está em nós, sem reservas, com compaixão e honestidade. Ou seja, que nosso consciente confie em olhar para o que está no inconsciente, reduzindo a nada essa separação que toma forma de parede. A parede impede o fluxo da energia vital, nos enfraquece, ocupa espaço, sufocando a vida. A palestra da vez é a Pw 047 - A parede interior. Sugiro a leitura para que novos insights possam acontecer diretamente a você, lhe auxiliando na etapa do caminho em que está agora!