quarta-feira, 17 de julho de 2013

Qual é o seu chamado agora?

Tenho apresentado postagens com níveis de abordagem diferentes. Procuro considerar quem pode estar sendo tocado por essas reflexões. Gosto de escrever para todas as pessoas, e não só as que conhecem e praticam o Pathwork. Dessa forma quem quiser pode se beneficiar da leitura e considerações dos temas propostos. Mas talvez nem sempre faça isso. Essa forma de me comunicar vai mudando muito conforme meu próprio processo de clareza da tarefa a ser desempenhada, da funcionalidade e foco do blog.
Estou atendendo a um chamado e sei que estou me preparando para doar o meu melhor possível, mas ainda há muito o que saber.  Meus bloqueios pessoais interferem na compreensão e aceitação de algumas ideias, então estou fazendo um trabalho de investigação a respeito de quais são os impedimentos para que eu compreenda e atenda ao chamado que a vida está me fazendo agora. Acredito na conexão entre o tema com qual conecto no meu agora e o momento dos que acabam lendo as mensagens. E a pauta do dia é QUAL É MESMO O MEU CHAMADO AGORA?



"O chamado da vida é um movimento dinâmico que também pode ser sentido como uma torrente. Essa torrente de vida manifesta-se de formas diferentes para cada indivíduo. Ela é a um só tempo universal e intensamente pessoal". (Pw 145 - Respondendo ao chamado da corrente da vida)


Esse tema do chamado da vida é, em meu entendimento, prazeroso e complexo ao mesmo tempo. Então, vou abordar apenas um aspecto desse tema, nessa postagem e talvez volte a abordar outros aspectos posteriormente. O aspecto a que me refiro diz respeito à disponibilidade para ouvir, entender e estar receptivo a esse chamado diariamente.
A dinâmica da vida revela para cada pessoa o que, em sua experiência, está precisando de um olhar atento, no aqui e agora. Entendo o aspecto universal aqui como as leis universais: lei da atração, causa e efeito, lei do equilíbrio para os princípios ativo e passivo, dentre outras a que todos estamos sujeitos. O quanto confiamos ou deixamos de confiar nessas leis vai interferir na nossa escolha em ouvir, entender e atender ou não ao nosso chamado pessoal, que se expressa em nosso dia a dia.




"Apenas quando encontra o seu Centro, bem no fundo de si mesmo, é que você pode preencher o seu destino, sua razão de existir". (Pw 145 - Respondendo ao chamado da corrente da vida)


Desta frase só quero chamar atenção para o fato de que "encontrar o seu Centro" é uma tarefa. A afirmativa acima já pressupõe que ainda não encontramos, ou pelo menos, não em todas as áreas, ou não completa e plenamente. Então, porque resistimos tanto a reconhecer nossas imperfeições?! Aqui pessoalmente quero fazer uma analogia com meu entendimento pessoal do que seja se entregar a Cristo, para os cristãos, reconhecê-Lo e aceitá-Lo, atendendo ao Seu Chamado, que também é uma tarefa diária. O Centro no homem é sua conexão com Deus, é a Centelha Divina individual. 





"O chamado da vida é universal. A atitude necessária para acordar o Centro Interior segue valores universais. Verdade, amor e beleza são aspectos universais do verdadeiro fluxo da vida. A existência do ego, isolada, é também um estado geral que afeta todas as pessoas, mas como o ego bloqueia o Self Verdadeiro é uma questão pessoal. O que é universal é o fato de que é necessário a transformação do caráter para permitir o livre correr do fluxo da vida." (Pw 145 - Respondendo ao chamado da corrente da vida)


Esse é o trabalho que temos. O de reconhecermos a limitação do nosso ego, para aceitá-la e transcendê-la. No entanto, quando estamos identificados com o ego, a admissão da sua limitação parece algo muito assustador, pois se assemelha à admissão da nossa pequenez diante da vida. É assim que muitas vezes preferimos nos agarrar à imagem que temos de nós mesmos do que correr o risco de conhecermos nossa natureza mais íntima. Então, deixo hoje algumas perguntas:


Qual o chamado da vida para mim nesse momento?
Quero realmente entender esse chamado?
O que isso requer de mim?
Estou receptivo?
Imponho condições? Quais são elas? São plausíveis? De onde vem?
Respondo a esse chamado? Inteira ou parcialmente?
Prefiro fazer ouvido mouco, fingindo-me de surdo?


Fique à vontade para ser sincero consigo mesmo. O auto-conhecimento é libertador.


Trechos da Pw 145 - Pathwork
Imagens do Google







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