Dia após dia, passei a observar a vida fora e dentro de mim. Fazia anotações no meu caderno e o mapa do tesouro ia tomando forma e significado. Eu já não me sentia pobre e isso era meio estranho, porque eu ainda não havia encontrado o tesouro. Eu continuava minha caminhada, experimentando os ensinamentos daqueles escritos, tentando compreender a dinâmica que rege o universo em toda a sua complexidade, respeitando e agradecendo. A facilidade com que me encontrei na jornada me fez acreditar que tudo aquilo que o Eu estava vivenciando poderia ser uma fantasia, criada para levá-lo a fugir "da dureza" da realidade.
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Meu mapa está sendo construído, passo a passo. Não sei onde vai dar, porque não sei o que é o fim. Meu ponto de partida é diário e se inicia a cada despertar, depois de mais uma noite de sono. O ponto de chegada é o próximo passo. O tesouro que eu pensava que existia, não sei se existe como o concebi, mas me sinto mais e mais rica, enquanto desenho meu mapa de acordo com os passos que escolho dar, me entregando à minha jornada de corpo e alma. Minha casa já não é tão pequena, não mudei de casa, mas parece que ocupo espaços antes ignorados. Minha cidade tem a importância que lhe cabe dentro do meu país, que reside neste lindo planeta que pertence a esse universo de proporção infinita. E, então, quando me pergunto e aquele algo a mais pelo que tanto anseio, onde está?
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